Mina antitanque:
Uma mina antitanque (por vezes abreviado para mina AT), mina antiveicular ou mina anticarro, é uma mina terrestre, desenhada para ser menos sensível e com uma carga explosiva maior às minas antipessoais, de modo a poder destruir um veículo blindado, como por exemplo um carro de combate. Foram utilizadas pela primeira vez em grande escala na Segunda Guerra Mundial.As minas antiveiculares necessitam uma pressão superior a 150 quilogramas para o seu disparo, sendo detonada por carros, tanques e motos, porém inofensivas a seres humanos e animais. A carga explosiva danifica os veículos por concussão, seu funcionamento básico é semelhante ao de uma mina antipessoal explosiva.
Normalmente a instalação de minas é distribuída de forma a ter antipessoais e antiveiculares no mesmo terreno, a função é dificultar a localização e retirada de ambas.
Mina antipessoal:
Uma mina antipessoal ou mina antiindividual, é uma mina terrestre, desenhada com a função de matar ou ferir várias pessoas que estiverem próximas a estes artefatos após a sua explosão.A maior indústria de minas antipessoais do mundo se encontra nos Estados Unidos, seu nome é Claymore Inc. Esta indústria fabrica um tipo de mina cuja função é destruir e cauterizar após a explosão, os membros inferiores dos elementos atingidos aleijando-os, mas não matando-os. Este procedimento é feito de forma que o elemento alvo não venha a morrer por hemorragias, e sim permanecer vivo, acordado, e sentindo dores pela maior quantidade de tempo possível, de forma a quebrar o moral da tropa em seu avanço.
Existe um tipo de mina fabricada pela Claymore que dispara cerca de três mil projéteis de aço a base de urânio empobrecido em forma de agulhas (chamados vulgarmente de flexets), cuja função é causar o maior número de danos ao grupo atingido, desde pessoas, até veículos, o alcance destas agulhas chega a várias centenas de metros.
este tipo de mina não é permitido pelo Tratado de Ottawa.
Mina saltadora:
Mina saltadora é uma arma tipo mina antipessoal. Uma vez acionadas, normalmente as minas saltadoras explodem no ar, a 1,5 metro do solo . Um ótimo exemplo deste tipo de equipamento é a Mina-S, utilizada pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial e pelos vietcongs na Guerra do Vietnã.
A mina-S consistia num cilindro de aço com 122 mm de diâmetro e 130 mm de altura, com um tubo de aço montado no topo contendo o rastilho principal e a fixação para o sensor ou dispositivo de ignição. Tinha uma altura total de 236 mm com o dispositivo de ignição montado e pesava aproximadamente 3,9 kg, variando um pouco dependendo do tipo de TNT com que era carregada.Eram normalmente pintadas de verde-azeitona ou cor de areia. Foram produzidas duas
A carga principal da mina usava TNT como explosivo, enquanto que a carga propulsora usava pólvora negra. Todos os dispositivos de ignição da mina eram desenhados para criar uma faísca que incendiava um rastilho inflamável no seu interior. O sensor de pressão padrão usava um percutor com essa finalidade. O rastilho principal era desenhado para atrasar durante cerca de quatro segundos a detonação da carga propulsora que lançava a mina no ar e ativava os três rastilhos de curta duração colocados entre a carga propulsora e os três detonadores. Estes rastilhos atrasavam a detonação o tempo suficiente para a mina atingir a altura apropriada antes de explodir (0,7–1,5 m, dependendo das condições do solo). A carga explosiva estava rodeada por 365 esferas de aço, varetas de aço ou pedaços de metal, que eram projetados horizontalmente em todas as direções a velocidades letais.
O sensor de pressão padrão apenas era ativado se pressionado por um peso igual ou superior a aproximadamente 7 kg, para garantir que a mina não era acidentalmente detonada por animais ou impactos naturais. O adaptador para uso com fio era um aparelho raso em forma de Y, que ativava a mina se o fio fosse puxado.
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